Vítor Baía, antigo guarda-redes da seleção nacional de futebol, revelou em entrevista ao Expresso a sua surpresa e descontentamento pelo afastamento das opções da equipa nacional. O ex-jogador, que se destacou em várias competições, afirmou: “Estava na melhor fase da minha carreira quando sou afastado. Nunca consegui perceber.”
Baía comentou que existiram várias especulações sobre os motivos do seu afastamento. “Havia muita contrainformação. Diziam que era porque eu era testemunha de António Oliveira num processo, mas eu nunca fui testemunha dele. Outros afirmavam que eu criava mau ambiente, mas nunca tive um stress com nenhum colega”, explicou.
O guarda-redes também mencionou conversas que ocorreram entre Pinto da Costa, José Mourinho e Luiz Felipe Scolari, mas deixou claro que apenas Scolari saberia a verdade sobre a situação. Baía participou no Mundial de 2002, uma competição que ficou marcada pela eliminação precoce da seleção portuguesa na fase de grupos.
Recordando o torneio, Baía disse: “Havia uma excelente relação entre os jogadores, mas uma fricção entre a equipa técnica e a direcção.” O ex-guarda-redes referiu-se a rumores de comportamentos estranhos dentro da equipa, como a presença de “alhos” no balneário, algo que deixou os jogadores confusos. “Infelizmente, sim. Fomos surpreendidos com essas questões. São crenças. Perdemos com os Estados Unidos por 3-2 no primeiro jogo, e eu só via alhos pelo ar. Fiquei incrédulo a ver aquilo, os rapazes todos chateados e alhos a voar. É uma mágoa nossa, tínhamos tudo para ganhar uma grande competição”, lamentou.
A história de Vítor Baía é um lembrete das complexidades que envolvem a seleção nacional e os desafios enfrentados pelos jogadores. A sua experiência e as suas reflexões continuam a ser relevantes para o futebol português.
Leia também: A evolução da seleção nacional ao longo dos anos.
Vítor Baía Vítor Baía Vítor Baía Nota: análise relacionada com Vítor Baía.
Leia também: Seleção Nacional de Futebol regressa a Portugal para preparar jogo
Fonte: Sapo Desporto