A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) enfrentou uma situação financeira complicada que a levou a recorrer à banca. O presidente da FPC, Cândido Barbosa, revelou que o incumprimento contratual da Podium Events foi a causa principal desta decisão. Em entrevista à Agência Lusa, Barbosa explicou que a falta de cumprimento por parte da empresa responsável pela organização da Volta a Portugal tornou-se insustentável.
“É um montante elevado. E como instituição não poderíamos continuar assim, pois a situação tornou-se insustentável”, afirmou Cândido Barbosa. O presidente da FPC, que ocupa o cargo há cerca de um ano, reiterou o que foi comunicado anteriormente, nomeadamente a rescisão do contrato com a Podium Events.
Barbosa detalhou que, após meses de negociações, a FPC não viu outra alternativa senão terminar o contrato. “Temos uma direção e uma Assembleia Geral que reporta contas. Não podemos manter uma casa como esta quando temos um parceiro que se vai arrastando ao longo dos anos”, sublinhou.
A Podium Events, por sua vez, respondeu às acusações, referindo que a FPC agiu de forma “desleal” e que tomou conhecimento do término do contrato através de patrocinadores. A empresa afirmou ainda que não reconhece qualquer dívida em relação à Federação Portuguesa de Ciclismo.
Esta situação levanta questões sobre a gestão e a sustentabilidade das parcerias no ciclismo nacional, especialmente em eventos de grande relevância como a Volta a Portugal. A FPC está agora a procurar soluções para estabilizar a sua situação financeira e garantir a continuidade das suas atividades.
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Fonte: Sapo Desporto
