Hugo Oliveira, treinador do Famalicão, participou este sábado na conferência de imprensa de lançamento do jogo contra o FC Porto, referente à 11ª jornada da Liga Portugal. Durante a sua intervenção, Oliveira abordou as recentes polémicas relacionadas com a arbitragem e a expectativa para o confronto com os dragões.
Sobre as discussões em torno da arbitragem, o treinador expressou o desejo de que a energia gasta nessas conversas fosse redirecionada para promover um diálogo mais construtivo entre todos os envolvidos no futebol. “Seria importante que houvesse mais diálogo e pedagogia, para melhorar a imagem do futebol português. O futebol é cultura, e a cultura desportiva tem de estar ligada ao diálogo”, afirmou Oliveira. Ele destacou que o objetivo deve ser atrair adeptos aos estádios, proporcionando um espetáculo de qualidade.
Referindo-se ao FC Porto, Oliveira reconheceu a força do adversário, que tem demonstrado um bom desempenho desde o início da competição. “Vamos encontrar um adversário muito forte, que ainda não perdeu na Liga. O FC Porto tem sido a equipa mais forte da prova, e a classificação reflete isso”, disse. O treinador do Famalicão sublinhou a importância de a sua equipa se manter fiel à sua identidade e a vontade de lutar pelos três pontos.
Oliveira também comentou sobre o calendário apertado do FC Porto, afirmando que isso não facilita o jogo, mas que a sua equipa está preparada para o desafio. “No nosso estádio, somos uma equipa competente e agressiva, mas temos de ser humildes. O FC Porto luta para ser campeão, e cada ponto conta”, acrescentou.
A questão das bolas paradas foi outro ponto abordado por Oliveira. Ele reconheceu que o FC Porto é uma das equipas mais fortes nesse aspeto, mas também elogiou a competência da sua própria equipa. “Temos apenas quatro golos sofridos, o que nos deixa satisfeitos. Estamos a crescer e a desenvolver jovens jogadores que vão apresentar-se contra uma equipa mais madura”, disse.
Por fim, Oliveira destacou a complexidade do jogo do FC Porto, que, apesar de parecer simples, tem dinâmicas muito diferentes. “Os movimentos deles são rotinados e chegam rapidamente à baliza adversária. Temos vindo a crescer e a responsabilidade é grande, especialmente num jogo como este”, concluiu.
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Fonte: Sapo Desporto
